quinta-feira, 26 de março de 2009

Incompatibilidade do fator Rh

O melhor é sempre planejar antes a vinda do bebê.
Planejar a minha gravidez era o que eu sempre queria fazer, meus planos era, aproveitar bem o meu casamento, viajar bastante, fazer minha faculdade, ter a minha casa própria e aí sim engravidar.
Mas como nem sempre conseguimos realizar todos os nossos planos, a minha gravidez veio primeira do que todas as outras coisas que um dia planejava tanto.
Mesmo não planejado meu bebê já existia, e eu tinha que me começar a preparar.
Após fazer uma série de exames....Hemograma Completo, Sorologia para Lues (Síflis), Toxoplasmose, Exame de urina, Glicose de Jejum (para diabete), HBS Ag – Antígeno (hepatite), HIV I/II Anticorpos e Antígeno e Tipagem Sanguínea.
Foi aí que descobri que meu de sangue é O negativo.
... e o do Eder, é O positivo...
Começava aí uma pequena preocupação...
Fui pesquisar melhor sobre o assunto...


A incompatibilidade do fator Rh, tecnicamente denominada doença hemolítica, já está no domínio público. Sendo assim, alguns esclarecimentos devem ser dados. A doença hemolítica do recém-nascido é a expressão clínica de uma incompatibilidade do sangue da mãe e do filho, herdado de seu pai. Nos indivíduos da raça branca, 85% das mães possuem nos glóbulos vermelhos um elemento que aglutina, são portanto Rh positivos e, em outros 15%, os glóbulos vermelhos não possuem esse elemento, são classificados de Rh negativo.
Se a mãe é Rh negativo e o filho é Rh positivo, por herança paterna, e se esse pigmento aglutinógeno, por motivos ainda desconhecidos, do feto atravessa a placenta e vai circular no sangue materno, esse sangue, para se defender desse elemento indesejável, produz outro pigmento denominado anticorpo para destruí-lo e, esse mesmo anticorpo, uma vez formado no sangue materno, volta ao feto pela circulação placentária; e circulando no feto ataca os glóbulos vermelhos que possuem Rh, provocando então a doença hemolítica. Essa doença hemolítica pode apresentar-se de 3 formas: anêmica, ictérica e hidrópica (inchação generalizada). Nas duas primeiras, é facilmente tratada quando providenciada a tempo; na última, geralmente, o feto nasce morto.
A probabilidade de o filho ser RH positivo é de 50%, quando a mãe é RH negativo e pai RH positivo. Se for o primeiro filho do casal e a primeira gestação da mulher que nunca recebeu uma transfusão de sangue RH positivo, o risco de a criança ser afetada é muito pequeno. No entanto, na hora do parto, ao entrar em contato com o sangue dessa criança RH positivo, a mãe com RH negativo passará a produzir anticorpos que poderão prejudicar os filhos que virão depois.Felizmente, há mais de 30 anos, podemos contar com a imunoglobulina anti-Rh que previne a formação de anticorpos e deve ser administrada até três dias depois do parto. Existem alguns esquemas que prevêem administrar uma dose pequena desse medicamento entre a 26ª e a 30ª semana de gestação. Isso aumenta a prevenção em torno de 2%, 3%
Entre mãe e filho, pode ser feito desde o terceiro mês de gravidez uma pesquisa no sangue materno dos denominados anticorpos anti-Rh. Nas mulheres Rh negativo, quando nesta época o exame ainda se mostra negativo, é obrigatória a sua repetição no quinto mês e nos meses subseqüentes, pois pode haver maior demora na formação desses anticorpos.
Atualmente, para evitar a possibilidade da doença nos futuros filhos após a primeira gestação, faz-se uma neutralização dos fatores que podem provocar tal doença por meio de uma vacina denominada gamaglobulina anti-D. Esta vacina deve ser aplicada na mãe por via intramuscular. A vacina só é útil quando aplicada até três dias (72 horas) após o parto, enquanto os fatores (antígenos) do feto podem ser bloqueados antes que provoquem no organismo materno a formação e presença no sangue dos anticorpos que afetarão o próximo filho. A finalidade desta vacina é evitar que a mãe, ficando sensibilizada, possa ter problema na próxima gravidez com seu futuro filho. Para o bebê já nascido com a doença hemolítica, a vacina de nada servirá, o mesmo acontecendo para a mãe que já teve um filho com doença hemolítica ao nascer
.”


Meu primeiro exame de Coombs indireto, deu negativo. Estou para fazer o segundo. E o Dr. já me alertou sobre essa vacina depois do parto que terei que tomar.
Graças a Deus, estamos bem, eu e o bebe... tudo controlado.

Fonte: http://www.planetabebe.com.br/contents/fatorrh/html/fatorrh.htm
http://drauziovarella.ig.com.br/entrevistas/isanguinea8.asp

5 comentários:

  1. Eu tenho rh- e meu marido+, e fiquei grávida, não foi uma gravidez fácil, foi cheia de medo e incertezas, mas graças a Deus ficou tudo bem, a minha filha tem rh+, o mesmo do pai e por consequencia uma deficiência auditiva, mas nada de mais...minha filha foi vitoriósa e hoje completou 1 aninho...

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  2. Que ignorante, descobrir o tipo de sangue só quando está grávida, mora na roça?

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  3. ser Rh- as vezes nos deixa com duvídas e medo quando se está gravida, é só confiar em Deus q tudo dá certo

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  4. entrega nas mãos de deus e o mais ele fara.
    lembrese de olhar ao teu lado e quando vê um companheiro maravilhoso não tem o que temer por que deus já tomou a primeira providencia .deus cuida de te pois todos nois somos filhos do rei.

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  5. é eu sou um jovem professor e estava pesquisando sobre doenças auditivas pra quando eu for lecionar estar atento sobre o assunto e acabei vindo parar nessa hitória e achei bem legala ideia de divulgala para que outras pessoas fiquem sabendo
    PARABÉNS PELA INICIATIVA!!!!

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